TERCEIRA CARTA: À IGREJA DE PÉRGAMO. 12. “E ao anjo da igreja que está em
Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois fios”.
I. “...Ao anjo da igreja”. Não podemos determinar e, nem
ainda há um pequeno vestígio no Novo Testamento, sobre quem era o “anjo”
(pastor) da igreja de Pérgamo nos dias em que esta carta estava sendo enviada,
visto que, o Novo Testamento não cita nominalmente a igreja de Pérgamo, há não
ser aquilo que é depreendido do texto em foco. Porém, pelas evidências internas
e externas apresentadas pelos versículos que descrevem a posição desta igreja;
nos faz pensar, em um cristão pertencente a Igreja Primitiva. Foi ele, sem
dúvida, o substituto de “Antipas”, a fiel testemunha de Cristo (v.13). Terá
sido Demétrio? (3 Epístola de João v. 12).
1. PÉRGAMO. O nome significa
“alto” ou “elevado”. Situação Geográfica: no pequeno Continente da Ásia
Menor. O nome “Pérgamo” estava relacionado a “purgo”, isto é, “torre” ou
“castelo”. Pérgamo, como observa o W. Gesenius: Foi a “cidadela” de Tróia, e
por tal razão tinha este nome. Geograficamente, ocupava importante posição,
próxima do extremo marítimo do lago Vale do Rio Caico. Para os intérpretes
históricos, a palavra “Pérgamo” leva outro sentido, isto é, invés de “torre” ou
“catelho”, traduzem a palavra por “casada”. Historicamente, nos fins do
primeiro, segundo e terceiro século, especialmente mediante o gnostissismo
libertino, e, profeticamente, na época de Constantino, houve uma espécie de
“casamento” entre a igreja e o estado. Sua suposta significação de “casada”:
segundo se diz, deriva-se disso.
2. A espada aguda. Para o
ambiente carregado e adverso de Pérgamo, este é o traço do auto-retrato de
Cristo: “aquele que tem a espada aguda de dois fios”. No original, o vocábulo
“espada”, neste versículo, refere-se a um tipo especial: pesada e longa, usada
pelos romanos (porque não queriam apenas ferir, queriam matar). Esta espada do
versículo em foco é a mesma que vimos no versículo 16 do primeiro capítulo
deste livro. A diferença é que, aqui, o artigo definido (“a”) determinado “a
espada”, reforça a passagem. Espada na simbologia profética das Escrituras
Sagradas, representa castigo ou guerra. Ela distingue vencido de vencedores.
13. “Eu sei as tuas obras, e onde
habitas, que é onde está o trono de Satanás; e reténs o meu nome, e não negaste
a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto
entre vós, onde Satanás habita”.
I. “...O trono de Satanás”. No Apocalipse fala-se muito a
respeito dele. As diversas denominações diabo, caluniador (Ap 2.10; 12.9; 12;
20.2, 10), Satanás, adversário (Ap 2.9, 13; 24; 3.9; 20.2, 7), definem-no em
sua funcionalidade negativa, como: antiga serpente (Ap 12.9; 20.2), acusador de
nossos irmãos (Ap 12.10). No presente texto, fala-se do seu “trono”. Isto é,
lugar onde Satanás exerce autoridade, como se fora rei. “A palavra “trono” (no
grego hodierno, “thronos”), é usado no Novo Testamento como sentido de “trono
real” (Lc 1.32, 52), ou com o sentido de “tribunal judicial” (cf. Mt 19.28 e Lc
22.30). Também há alusão aos “tronos” de elevados poderes angelicais, ou aos
governantes humanos”. A possível referência atribuída ao “trono de Satanás”
esta passagem, pode ser (conforme alguns comentaristas) a COLUNA que havia por
trás da cidade, com 300 metros de altura, na qual havia muitos templos e
altares dedicados com exclusividade à idolatria. Essa colina podia ser um monte
ou o “trono de Satanás”, em contraste com o “Monte de Deus” (cf. Is 14.13 e Ez
28.14, 16).
1. Existe outra possível
interpretação sobre o “trono de Satanás”. Vejamos a seguir: “A invasão da
cidade de Pérgamo, é atribuída ao monarca Eumenes II (197 d. C.). Foi esse rei
(segundo Plínio) que criou biblioteca (em sentido técnico: pérgamo, deriva-se
de pergaminho) que chegou a atingir 200 000 volumes, e quem libertou Pérgamo
dos invasores bárbaros. Para comemorar, ergueu em honra a Zeus o “altar
monumental” com 34 por 37 metros, cujas as fundações em ruínas, ainda podem ser
vistas hoje. Esse altar pode ser “o trono de Satanás” do presente versículo.”
2. Ainda nos dias de Antipas.
Nada se sabe de certo acerca desse personagem, exceto aquilo que poderia ser
depreendido do texto em foco. As Escrituras não entram em detalhes sobre a
biografia desta testemunha do Senhor na cidade de Pérgamo. A palavra grega para
“testemunha” no dizer de G. Ladd é martys, que mais tarde ficou com a conotação
de mártir. Talvez neste contexto já tenha este significado. Em 17.6 a mesma
palavra é traduzida às vezes por “os mártires de Jesus’. O testemunho mais
eficiente do cristão é ser fiel ao seu Senhor até à morte e ao martírio. Antipas
foi uma delas!. Para aqueles que interpretam o livro do Apocalipse do ponto de
vista histórico, acham que o antropônimo “Antipas”, no grego hodierno
“Anti-pas”. Tratava-se da forma contraída de “Antipater”, que poderia ser
traduzido à forma “Anti-papa”. Assim, o seu nome pode ter sido profético, e
significa: “Aquele que se opõe ao Papa”. Esta linha de pensamento aceita que as
letras que formam a palavra “Antipas” tenham esse sentido. Para nós, este ponto
de vista, não combina com a tese e argumento principal, razão por que Antipas
foi morto antes do ano (96 d. C.), e o sistema papal só veio a existir séculos
depois. Aceitamos ter sido Antipas um homem de origem Iduméria. Este servo de
Deus, uma vez convertido ao cristianismo em Jerusalém, sentido a chamada de
Deus, e em razão de ser conhecido pessoalmente do Apóstolo João, foi servir
como bispo na cidade de Pérgamo. Existiam naquela igreja, segundo o texto
divino, duas falsas doutrinas: (a) À de Balaão; (b) À dos nicolaítas. Antipas
como sendo uma testemunha ousou desafiar sozinho e selar seu testemunho com seu
próprio sangue opondo-se a este “sistema nocivo”. Semeão Metafrastes, diz que
Antipas, o bispo de Pérgamo, foi colocado dentro de um
boi feito de bronze, e a seguir foi aquecido ao rubro. Seu corpo foi
literalmente, cozido, na chama abrasadora.
BOI DE BRONZE |
Boi de Bronze. Este dispositivo foi criado e muito utilizado na Grécia Antiga por Perillos de Atenas. Ele trabalhava com bronze e criou a forma de um touro oco de bronze, com uma porta dentro do boi. A pessoa condenada era fechada no touro. Colocavam fogo por baixo do aparelho que aquecia e literalmente poderia assar uma pessoa viva. Existiam certos tubos dentro do boi que quando a pessoa estava gritando parecia na realidade que o boi estava rugindo.
14. “Mas umas poucas de coisas tenho
contra ti; porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava
Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, par que comessem dos
sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem”.
I. “...A doutrina de Balaão”. Na Epístola de Judas (versículo
11): há referência a três homens caídos do Antigo Testamento: “Caim...
Balaão... e Core” (cf. Gênesis capítulos 16, 22, 23, 24). Nos dias
neotestamentários seus nomes são tomados como figuras expressivas dos falsos
ensinadores que, segundo se diz, entrariam no “seio” da Igreja Cristã (cf. 2 Pd
2.15). No texto em foco, é-nos apresentado: “a doutrina de Balaão”.
1. As características dos
seguidores desta “doutrina” são: (a) Olho mau: malícia. (b) Espírito orgulhoso:
egoísmo. (c) Alma sensual: imoralidade. Em Apocalipse 2.14 encontramos a
expressão “doutrina de Balaão”. Por conseguinte, existem; (aa) O caminho de
Balaão. 2Pd 2.15. (bb) O erro de Balaão. 2Pd 2.15a. E, (ccc) O prêmio de
Balaão. Judas v. 11. A doutrina de Balaão, que também se transformou no seu
erro, era que, raciocinando segundo a moralidade natural, e assim vendo erro em
Israel, ele supôs que Deus, justo teria de amaldiçoá-lo. Era cego para com a
moralidade da cruz de Cristo, mediante a qual Deus mantém e reforça a
autoridade, de tal modo que vem ser justo e o justificador do pecador que olha
para Cristo. No tocante, ao “caminho de Balaão”, diz Scofield: “Balaão (Nm
capítulo 22 a 24), foi o típico e profeta de aluguel, ansioso apenas por
mercadejar com o dom de Deus. Este é “o caminho de Balaão” (2 Pd 2.15)”. No
tocante a “doutrina de Balaão”, continua Dr. C. I. Scofield: “A doutrina de
Balaão” era o seu ensino a Balaque, rei dos moabitas a corromper o povo (israelita),
o qual não podia ser maldito (cf. Nm 22.5; 23.8; 31.16), tentando-se a se
casarem com mulheres moabitas, contaminando assim seu estado de separação e
abandonando seu caráter de peregrinos. É tal união entre a Igreja e o mundo que
se torna em falta de castidade espiritual (cf. Tg 4.4), e o resultado de tudo
isso é a Igreja ficar contaminada”.
2. As características dos
seguidores de Balaão, são: Todos aquele que a muitos torna virtuosos, o pecado
não vem por seu intermédio; e todo aquele que leva muitos a pecar, não lhes dá
oportunidade de arrependimento. Todo aquele que tem três coisas é um dos
discípulos de Balaão, o ímpio. Se alguém tem olho bom, alma humilde, espírito
manso, então é discípulo de Abraão, nosso Pai. Mas se alguém tem olho mau, uma
alma jactanciosa e um espírito altivo, é dos discípulos de Balaão, seu Pai. E
todo aquele que as três coisas possue é um discípulo de Balaão, o ímpio. Qual é
a diferença; (pergunta Pirke Abotk) entre os discípulos de Abraão e os
discípulos de Balaão? Os discípulos de Balaão herdarão o que ele herdou – a
morte, o preço de seu salário (Rm 6.23), e os discípulos de Abraão herdarão o
que ele herdou – o preço do sangue de Cristo, a vida eterna. Balaão “amou o
prêmio da injustiça” (2 Jd 2.15; Jd v.11), e teve como recompensa o mesmo. Os
embaixadores moabitas essa recompensa nas mãos, para dá-la. Balaão tombou morto
entre aqueles que o honraram. Esta é a lei da compensação (Gl 6.7)”.
3. A se prostituíssem. No grego
moderno: “ponêro”, o que dificulta a ação de ser (haplous) “perfeito”. Balaão
não só foi profeta mercadejante e mercenário; mas além de tudo lançou dois
“tropeços” mortais contra o povo de Deus (cf. v. 14). Um desses tropeços
consistia em seu mau ‘caminho” (o da rebelião). Cf. Nm 22.32. O próprio Deus disse
dele o que segue: “...o teu caminho é perverso diante de mim”. O segundo
tropeço por Balaão diante dos filhos de Israel no deserto foi, o da
“prostituição” (cf. Nm capítulo 25). A palavra grega aqui usada, “pornéia”, ela
alcança todas as formas de imoralidades, porquanto é usada tanto nos ensinos
dos profetas, como dos Apóstolos, e de um modo especial nos ensinos de Jesus,
para indicar as “formas” dessa prática de infidelidade contra a santidade e a
moral.
15. “Assim tens também os que seguem
a doutrina dos nicolaítas: o que eu aborreço”.
I. “...doutrina dos nicolaítas”. No versículo 14 deste capítulo,
encontramos a “doutrina de Balaão”, aqui agora, a “doutrina dos nicolaítas”. O
leitor deve observar que na igreja de Éfeso, o Senhor Jesus aborrecia “as obras
dos nicolaítas” (2.6 e ss), e aqui na igreja de Pérgamo, ele aborrece a sua
“doutrina”. Alguém observa: “o mal sempre se alastra em escala crescente: “um
abismo chama outro abismo”: diz o Salmista na poesia (Sl 52.7): o que era
“doutrina” (ensino) em Pérgamo, ao mesmo tempo se tornara “obras” (práticas) em
Éfeso. Já encontramos os “nicolaítas” em Éfeso (2.6). Em Pérgamo o mal tinha
crescido. Já era “doutrina” presente e sustentada: (na igreja). Essa doutrina é
semelhante à de Balaão, conduzindo a um rebaixamento do padrão moral. Algumas
traduções trazem: “tens lá os seguidores dos nicolaítas: o que aborreço”. De
qualquer forma, declara M. S. Novaj, no versículo 6 do capítulo 2 está bem
claro o juízo do Senhor. A acomodação da igreja com o mundanismo hoje, que
amortece a sensibilidade moral e doutrinária de tantas igrejas, teve, pois, sua
repreensão na igreja de Pérgamo, pois é tanto presente, como escatológica (Ec
3.15).
16. “Arrepende-te, pois, quando não
em breve virei a ti, e contra eles batalharei com a espada da minha boca”.
I. “...com a espada da minha
boca”. No capítulo 19.19 deste livro, o famoso guerreiro
(Jesus) trará também uma poderosa Espada. Ali é dito por João, que ela está
afiada. Paulo, o Apóstolo nos dá a interpretação sobre isso dizendo: “A espada
é a palavra de Deus” (Ef 6.17), e em (2Ts 2.8), ela é chamada, exatamente: “o
assopro da sua boca”.
1. Muitas outras revelações são
feitas a esta espada: (a) Espelho: poder revelador. Tg 1.23 a 25. (b) Semente:
poder gerador. Lc 8.11; Jo 15.3. (c) Água: poder purificador. Ef 5.26. (d)
Lâmpada: poder iluminador. Sl 119.105; 2 Pd 1.19. (e) Martelo: poder
esmiuçador. Jr 23.29. (f) Ouro e vestimentas: poder enriquecedor. Sl 19.10; Ap
3.17. (g) Leite, Carne, Pão e Mel, etc: poder alimentador e nutritivo. Sl
19.10; Jr 15.16; Mt 4.4; 1 Pd 2.2. (h) Espada: poder para a batalha, cortar,
dividir etc. Hb 4.14; Ap 2.15 e 19.15.
17. “Quem tem ouvidos, ouça o que o
Espírito dz às igrejas: Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido, e
dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém
conhece senão aquele que o recebe”.
I. “...comer do maná escondido”. Os gnósticos ofereciam “vantagens
abertas”, mediante suas práticas imorais, seus prazeres e a satisfação da parte
carnal do homem. Cristo oferece-nos aquilo que está oculto a maioria dos
homens: o maná escondido! Para a igreja de Pérgamo o Senhor faz, ao vencedor,
uma tríplice promessa: comer do maná escondido, receber uma pedra branca, e um
novo nome. O “maná” era um tipo de Cristo, o pão da vida (Jo 6.48), ele caía no
deserto, mas não era do deserto (Êx 16.35); Cristo, estava no mundo, mas não
era do mundo (Jo 17.16). “No sul da Argélia, em 1932, depois de condições
atmosférica incomuns “houve precipitações de uma matéria esbranquiçada, sem
cheiro, sem gosto, de espécie farinácea, que cobria as tendas e a vegetação
cada manhã. Também em 1932, uma substância branca como maná cobriu certa manhã
uma área de terreno de 640m x 20m, numa fazenda e em Natal (Zuzulandia: África
do Sul) e foi comida pelos nativos. Porém, nada disso foi o maná “escondido”:
“Man um” (heb. Que é isto? Êx 16.15). Mas Cristo, nosso Senhor, nos dará a
comer o verdadeiro “pão do céu” (cf. Jo 6.32).
PEDRA BRANCA |
1. Uma pedra branca. Relativamente a esta “pedra
branca” do texto em foco, há muitas opiniões e formas de interpretações:
(a) Conferia-se a pedra branca a
um homem que sofrera processo e era absolvido. E como prova, levava, então,
consigo a pedra para provar que não cometera o crime que se lhe imputara.
“Assim, a “pedrinha branca” alude a uma antiga prática judicial da época de
João: quando o juiz condenava a alguém, dava-lhe uma pedrinha
preta, com o termo da sentença nela escrito; e, quando impronunciava
alguém, dava-lhe uma pedrinha branca, com o
termo da justificação nela inscrito”. É evidente que a aplicação em foco, e as
que se seguem, deve haver alusão a uma delas! A promessa deve referir-se a
coisa que os cristãos de Pérgamo compreendiam muito bem.
(b) Era também concedida ao
escravo liberto e que agora se tornara cidadão da província. Levava a pedra
consigo para provar diante dos anciãos sua cidadania.
(c) Era conferida também a
vencedor de corridas e de lutas, como prova de haver vencido seu opositor.
Sempre que este competidor conseguia ouvia-se dizer: “correu de tal maneira que
o alcançou” (cf. 1Co 9.24b). Isto podia significar tanto uma “coroa de louro”
ou uma pedrinha branca”.
(d) A pedra da amizade: Dois
amigos poderiam, como sinal de amizade, partir uma pedra branca pelo meio, e
cada um ficava com a metade. Ao se encontrarem, a pedra era refeita, e a
amizade continuaria.
(e) Também era conferida ao
guerreiro, quando de volta da batalha e da vitória sobre o inimigo. Esta forma
de interpretar o texto, se coaduna bem a tese principal. Nesta passagem, a
pedra branca será entregue ao “Vencedor” do inimigo de Deus e dos homens: o
diabo (12.11).
2. Um novo nome. “Longe de ser
simples etiqueta, pura descrição externa, o nome em toda a extensão das
Escrituras tem profundo significado... ele exprime a realidade profunda do ser
que o carrega. Por isso a criação só está completa no momento em que é colocado
o nome (cf. Gn 2.19). Por outro lado, Deus é “Javé”, isto é, “Ele é”, pois sua
realidade é de ser eternamente (Êx 3.13 e ss). Por todas estas razões, eliminar
o nome é suprimir a existência (cf. 1Sm 24.22; 2Rs 14.27; Jó 18.17; Sl 83.5; Is
14.22; Sf 1). Do ponto de vista divino, o nome de Deus é o nome por excelência.
Zc 14.9”. No presente texto, a promessa de um novo nome é reafirmada, no
capítulo 3.12 deste livro. Esse nome que a Igreja receberá da parte de Cristo,
é sem dúvida, “um nome social”. Isto, se dará, logo após a celebração nupcial
nas bodas do Cordeiro. Esse nome conferirá a Noiva condição de “esposa, mulher
do Cordeiro” (cf. Is 56.5; Jr 15.16; Ap 2.17; 3.12; 19.12). Não deve ser
“Hephzibah” (meu regozijo está nela); nem “Beulah” (ou casada). Is 62.4. Esse é
o de Sião. Essa pedra terá seu valor aumentado com a inscrição misteriosa! Só
uma coisa é certa: esse novo nome é uma grande bênção de Deus! (cf. Gn 12.2 e 17.5).
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