“As mulheres sejam
submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da
mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do
corpo. Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres
sejam em tudo submissas ao seu marido.” Ef. 5:22-24”.
Mesmo entendendo que existem
variações das necessidades e motivações individuais que levam um casal ao
altar, algumas parecem mais freqüentes, como têm mostrado os diversos estudos
feitos a esse respeito.
O que apresentaremos a seguir, são
aquelas necessidades amorosas de homens e mulheres, consideradas primordiais no
casamento, que consideramos mais importantes e que parecem mais comumente
identificadas pelos cônjuges.
SATISFAÇÃO SEXUAL
Sem nenhum exagero, para homem,
o casamento se faz na cama. Acredito que este instinto é mais focalizado no
homem que na mulher. Diferente da mulher, os homens quase nunca sublimam o
sexo, ou seja, satisfazem ou exprimem, em atividades não-sexuais, desejos
sexuais frustrados. A ausência do desejo sexual na mulher não a agride tanto
quanto a disfunção erétil no homem, que pode levá-lo a cometer atos inconsequentes.
No
casamento o homem projeta a sua realização e satisfação sexual. Quando isto não
acontece, o casamento pode perder a sua razão de ser, pois quase nada pode
compensar tal carência. É evidente, que com a exploração que a mídia e a
sociedade em geral, fazem do sexo, os problemas sexuais no homem, podem se
transformar facilmente em traumas psicológicos.
A explicação para este
comportamento do homem, segundo estudos recentes, está no cérebro. O
hipotálamo, que é o centro do sexo, é maior nos homens que nas mulheres. No
hipotálamo, os hormônios, principalmente, a testosterona, estimulam o desejo
sexual e o homem, tem de 10 a
20 vezes mais testosterona que a mulher.
COMPANHIA
PRAZEROSA
Desde o princípio foi
constatado por Deus, que não é bom que o homem esteja só. De fato, o homem é
carente de uma companhia, da presença estável de uma mulher que esteja ao seu
lado, livrando-o da terrível sensação de solidão.
O relacionamento para o homem é
presença; ele se guia pela vista, ainda que não necessariamente, pelo tato,
como acontece com a mulher. É necessário porém, que esta companhia lhe seja
prazerosa, no sentido de lhe proporcionar certas gratificações ou prêmios, em
face de sua condição de provedor. Pelo menos é assim na psique do homem.
Um modo seguro para o homem
definir uma companhia prazerosa, é fazendo algo junto dessa companhia, como uma
atividade recreativa, por exemplo.
Enquanto a mulher entende a
intimidade como compartilhar segredos, falar, tocar, etc, o homem considera uma
atividade compartilhada com sua companheira como uma alta expressão de
intimidade. Isto lhe causa muito prazer. A mulher conquistaria melhor seu
marido se participasse mais, com ele, de atividades recreativas. Na realidade,
para o homem, não é tão importante o realizar junto, mas, estar junto dele em
atividades que lhe dão prazer.
O homem parece não desistir de se guiar pela vista e valorizar aspectos aparentes na mulher, como sua beleza física e os adornos que ela tanto valoriza. O cérebro masculino parece de fato, está programado para sentir atração pelas formas femininas. Uma das causas que tem levado o homem a perder o interesse por sua esposa é o descaso desta por sua aparência e a falta de cuidado com o seu corpo.
Na realidade, não é fácil
manter, ao longo dos anos, a beleza e a formosura que atraíram seu esposo
quando se conheceram, porém, é necessário que a mulher não se descuide do seu
corpo, para que se mantenha o máximo possível atraente para o seu esposo. Saiba
que o homem valoriza muito este aspecto na mulher.
UMA
GUARDIÃ DO LAR
Muitas mulheres enganam-se, ao
imaginar que os homens abandonaram definitivamente a imagem internalizada, ao
longo de milhões de anos, da esposa que cuida da casa, desempenhando tarefas
típicas dessa função. Muitas mulheres, inspiradas nos ideais feministas
abandonaram por completo o cuidado da casa, para que não fossem vistas como
súditas do império machista.
Esta mudança radical causou um
forte impacto na relação conjugal. Nem a mulher nem o homem conseguiu assimilar
bem tal mudança. Estudos revelam que a grande maioria dos homens casados ainda
se incomoda muito quando as suas esposas deixam de lhes fazer pequenas tarefas
como, prega os botões de suas camisas. A maioria absoluta das mulheres afirmam
que a maternidade ainda é a sua maior fonte de satisfação e, se não fosse pelo
dinheiro, preferiam se dedicar às tarefas do lar.
ADMIRAÇÃO
O desejo de ser admirado e
reconhecido é mais aguçado no homem que na mulher. O homem parece viver em
função desse desejo, que lhe é visto como o preço mais justo que pode lhe ser
pago por aquilo que ele realiza. Sem admiração o homem definha e empobrece. Sem
admiração, sua motivação para as conquistas e para as realizações se esvaem e
seu entusiasmo pela vida desaparece.
A admiração para o homem
funciona como combustível e ao mesmo tempo, como parâmetro que mede a eficácia
de seus atos. Se não há admiração, é porque não há atos heróicos (para o homem
esses atos são todas aquelas ações que visam servir, suprir e proteger a esposa
e a família). O homem costuma medir o seu esforço por seus ganhos, grandes ou
pequenos. Ele quer ser herói e obter sucesso em servir e proteger a mulher a
quem ama e por quem, especialmente, quer ser reconhecido. Quando sente
que tem a confiança dela, ele é capaz de assumir o seu lado nobre. Encara com
mais confiança os desafios de sua vida, tem mais possibilidade de êxito naquilo
que empreende e torna-se mais carinhoso, reconhecido e realizado.
Quando não sente que tem a
confiança dela, ele perde um pouco de sua vivacidade e energia e, depois de
algum tempo, pode parar de se importar e não fazer mais tanta questão de ser o
herói de sua mulher. Daí, porque a admiração é uma das necessidade básicas do
homem e a crítica pode ser destrutiva para o seu poder pessoal.
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