QUARTA
CARTA: A IGREJA DE TIATIRA
18. “E ao anjo da igreja de Tiatira
escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem seus olhos como chama de fogo, e os
pés semelhantes ao latão reluzente”.
I. “...Ao anjo da igreja”. Não temos notícia acurada sobre
quem foi este “anjo” (pastor), a não ser aquilo que se depreende do presente
texto. Lídia, vendedora de púrpura, e convertida por Paulo, era dessa cidade
(At 16.14). Da conversão de Lídia, que se deu provavelmente no ano 53 d. C. à
carta dedicada ao anjo da “igreja de Tiatira”: em 96 d. C., corre um lapso de
tempo de 33 anos. Podemos deduzir, ainda que improvável terem sido Lídia e seu
esposo, os grandes instrumentos usados por Deus, para o início de formação
daquela igreja: talvez um de seus filhos seja o “anjo” (pastor) do texto em
foco (cf. At 16.15).
1. TIATIRA. O nome significa
“Sacrifício de trabalho”. Situação Geográfica: A cidade de Tiatira se encrava no
pequeno Continente da Ásia Menor. “No fértil vale do rio Lico, acerca de 59
quilômetros a sudeste de Pérgamo, na estrada que ia para Sardes, ficava a
pequena, mas crescente e rica Tiatira, colônia macedônica, fundada por
Alexandre Magno, depois da destruição do Império Persa. Na literatura secular,
são encontradas muitas alusões ao comércio de tecidos de púrpura manufaturados
em Tiatira, dos quais Lídia era vendedora. Esta carta, à então próspera igreja,
foi mais longa em conteúdo de todas as cartas do Apocalipse. Maior, porém, é a
mensagem nela contida e também das mais severas”.
19. “Eu conheço as tuas obras, e a
tua caridade, e o teu serviço, e a tua fé, e a tua paciência, e que as tuas
últimas obras são mais do que as primeiras”.
I. “...As tuas obras”. Quando à conduta das igrejas,
Cristo primeiro menciona Aquilo que pode elogiar. “Sei quais são as tuas obras”
– diz Ele. Tais obras são mencionadas onze vezes neste livro. O leitor deve
observar o contraste entre as “obras” da igreja de Éfeso (2.5), e as “obras” da
igreja de Tiatira: enquanto naquela as “últimas obras eram menores que as
primeiras”, nesta pelo contrário; as “últimas obras são mais do que as
primeiras”. O substantivo grego, que nossas versões do Novo Testamento traduzem
por “obras”, com maior precisão que a palavra portuguesa comporta duas
acepções: o resultado de uma atividade (sentido habitual do termo em
português); e também: a atividade em si mesma (significado que, aliás, sob a
influência do latim teológico, passou para o português), limitando-se às
atividades morais. No presente texto: são obras de caridade feitas em favor de
Cristo, durante essa dispensação da graça (Ap 22.12).
1. A tua caridade. (Amor). O
Senhor Jesus também louvou esta igreja (usamos aqui uma metonímia: figura que
consiste em tomar a parte pelo todo e vice-versa; o geral pelo particular e o
particular pelo geral) pelo seu amor. A palavra “amor” encontra-se em toda a
extensão da Bíblia, que descreve o seu caráter multiforme:
(a) “Há o amor de Deus, isto é, o
amor de Deus tem dispensado pelos homens. Essa é a fonte de todo amor, o que é
comentado em (Jo 3.16 e ss), como poemas ilustrativos, relacionando-se como um
supremo sacrifício.
(b) Há o amor de Cristo cuja
natureza é igual a do amor de Deus, e que comentado em (2Co 5.14). Trata-se de
uma força que nos constrange, que também nos leva a amar e a servir ao próximo,
em honra ao Senhor. Esse foi o amor que motivou a expiação e a missão terrena,
em geral, de Cristo.
(c) Há o amor do homem a Deus e a
Jesus Cristo. Essa modalidade pode ser expressa diretamente, mediante a subida
mística da alma, em fazer tanto o bem a Deus como ao próximo.
(d) Há o amor próprio (cf. Mt
22.39 e Ef 5.29). Trata-se de uma condição patológica em que um indivíduo tudo
faz ou realiza só em torno de si mesmo, visando ao seu próprio conforto. Ele
torna-se por natureza um “amante de si mesmo” (2Tm 3.2 e ss).
(e) Há também o amor de um ser
humano por outro, ou pela humanidade. É a transferência dos cuidados que temos
por nós mesmos para nossos semelhantes”.
20. “Mas tenho contra ti que toleras
Jezabel, mulher que se diz profetisa. Ensinar e enganar os meus servos, para
que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria”.
I. “...Jezabel”. a palavra “Jezabel” significa:
“Montão de lixo”. Na opinião de alguns eruditos: “Casta”. Aparece pela primeira
vez nas Escrituras como pessoal de uma princesa. Ela tinha crescido em Tiro, na
cidade portuária fenícia. Seu pai, rei Etbaal, era também sacerdote de Astarote
e sacrificava a Baal (1 RS 16.31) e, por conseguinte, tornou-se esposa de
Acabe, rei de Israel. Esta ferina rainha tombou morta no vale de Armagedom (2
Rs 9.15, 16, 30, 37).
1. Mulher que se diz profetisa.
Há muitas opiniões a respeito da “audaciosa mulher” da igreja de Tiatira;
alguns até já defenderam tratar-se de uma “doutrina”, ou mesmo de uma
“religião” e não de uma pessoa. A Jezabel do Antigo Testamento, é citada como o
protótipo de pecado. A Jezabel do presente texto, trata-se de uma pessoa e não
apenas uma figura ou personificação do mal. A passagem fala claramente de uma
pessoa, pelo uso do pronome (“ela”). V.22. “No inglês, o pronome é her” usado
somente para pessoa. Deve-se ter isto em mente para compreensão do significado
do pensamento, pois em português, “ela” é usado tanto para pessoas, animais ou
coisas”. Em alguns manuscritos antigos é acrescentado a palavra grega “SOU”
(isto é tua), antes da palavra “mulher” ficando assim o texto na sua íntegra:
“Mas tenho contra ti (pastor) que toleras Jezabel, (tua mulher?) que se diz
profetisa”. O Dr. Carroll, op. Cit., vol. Sobre o Apocalipse, aceita esta
posição: “Tratava-se da mulher do pastor, por parecer no original a palavra “y
u v n”, que pode significar esposa; isto se dá muitas vezes em o Novo
Testamento”. Não sabemos se isso é o verdadeiro sentido do presente texto, mas
pode ser (cf. 1 Rs 21.25): As Escrituras são proféticas e se combinam entre si
em cada detalhe.
21. “E dei-lhe tempo para que se
arrependesse da sua prostituição; e não se arrependeu”.
I. “...da sua prostituição”. Tratava-se tanto de prática
imorais pessoais, como parte do culto da seita gnóstica. Era algo tanto
espiritual como físico. No campo histórico da Igreja da Idade Média teve grande
semelhança com a igreja de Tiatira. “Foi nesta época que uma cópia do paganismo
de Tiatira foi introduzido na igreja e sobre tudo, no campo comercial, sob a
forma de imagens, em profusão, surgido por uma forte representação feminina
pela introdução do culto de Maria, a mariolatria e com o desvirtuamento do
merecido respeito e admiração à pessoa da virtuosa mãe de Jesus. Maria passou a
ser co-redentora. Cristo deixou, também, de ser único Mediador entre Deus e os
homens”, no pensamento deles. Outrossim, aquela gente “resolveu” na sua vontade
que não se arrependeria. O grego subentende o exercício deliberado da vontade
“Cintra” o arrependimento, e não a seu favor.
22. “Eis que porei numa cama, e sobre
os que adulteram com ela virá grande tribulação, se não se arrependerem das
suas obras”.
I. “Eis que a porei numa cama”. O comentador Charles declara que
as expressões: “cama e tribulação” nesta passagem expressam a mesma idéia. Além
disso, supõe que porei numa cama equivale no grego hodierno a “infligir uma
enfermidade” (cf. Êx 21.18), e que aquela primeira expressão é o hebraico
especificado por trás do grego. Jezabel teve como paga de seu engano e
prostituição “um leito de pestilência”. O resultado de tudo isso foi a morte
(Rm 6.23). A ameaça de Deus é terrível, porém corresponde à enormidade do
pecado de Jezabel e seus adeptos. Alguns teólogos acham que, a expressão
“...ferirei de morte” a seus filhos vista no versículo 23, quer dizer: “ferirei
da segunda morte: o lago de fogo”. Não eram filhos de Deus mas da semente
iníqua, gerada do engano e como tais, estavam candidatos tanto a primeira como
a segunda. Seja como for, o pecado tem consigo a pena aqui e na eternidade!.
23. “E ferirei de morte a seus filhos,
e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda os rins e os corações. E
darei a cada um de vós segundo as vossas obras.”
I. “...os rins e os corações. O Salmista Davi cerca de 1.000
a.C. orava da seguinte forma: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração...”
(cf. sl 139.23a), e o Apóstolo Paulo declara: “...aquele que examina os
corações sabe...” (Rm 8.27).
1. Analisemos dois pontos focais
no presente versículo: (a) Os rins (b) Os corações:
Os rins. A
palavra grega “nephros”, é traduzido por “rins” em nossas versões. Os hebreus e
até escritores sagrados pensavam que os “rins” seriam a sede das emoções e dos
afetos (Jr 12.2). No presente texto, denota também, uma sondagem cuidadosa, da
idéia de seguir os passos, com a ação resultante, causada por aquilo que foi
descoberto. Mui provavelmente, nela envolve a memória do que diz Jeremias 11.20
onde Deus é visto como aquilo que testa (determina a natureza verdadeira), o
coração e a mente do seu povo. Numa figura de retórica, isso demonstra, que os
juízos que se seguirão, pois, serão justos e completos, em nada falhos,
porquanto repousam sobre total discernimento e informação.
Os corações. Quanto
a isso, analisemos aqui, dois pontos de suma importância:
Tanto as Escrituras, como a própria
ciência, dizem que o coração é o centro de uma coisa. O vocábulo ocorre por 820
vezes na Bíblia. Vem de uma raiz hebraica: “lebh ou lebhabh”, sendo bem
possível, que a raiz do termo hebraico, que é obscuro, signifique “centro”. O
termo denota vários significado e aplicações: Às vezes é apenas um órgão físico
do corpo humano. As referências ao órgão físico assim chamado são poucas e de
modo algum especificadas. Dentre as mais claras é a de (1 Sm 25.37). “Pesa em
média apenas 250 gramas e não é maior que o punho fechado de seu possuidor.
Bate cem mil vezes por dia e, no espaço de uma vida, é capaz de bombear sangue
suficiente para encher 13 milhões de barris. O homem ainda não criou uma
máquina mais perfeita que o coração...
No contexto teólogo, pode também
significar a mente (Êx 35.35 e Dt 29.4). O Dr. Wheeler Robinson oferece a
seguinte e ótima classificação dos vários sentidos em que podem ser usadas as
palavras hebraicas “lebh e lebhãbn”. Ad. A: físico ou figurado (“meio”, 29
vezes). Dependendo do contexto que se depreende das Escrituras: Ad. B:
Personalidade, vida íntima, ou caráter geral (257 vezes; exemplos: Êx 9.14 e
1Sm 16.7; comparado a Gn 20.5): Ad. c. Estados emotivos de consciência,
encontrados em grande GAMA de variedade (166 vezes); intoxicação (1Sm 25.36);
alegria ou tristeza (cf. Gn 42.28); amor (2Sm 14.1, etc): Ad. d: Atividades
intelectual (204 vezes); atenção (Êx 7.23); entendimento (1Rs 3.9); habilidade
técnica-sábio de coração (Êx 28.3): Ad. e: Volição ou propósito (195 vezes; 1Sm
2.35), sendo esses um dos empregos mais característicos do termo no Antigo
Testamento. “Mente” é, talvez, o mais próximo tempo moderno daquilo que no uso
bíblico é denominado “coração”. No presente texto do Apocalipse, o termo é
usado para significar: “a natureza suprema do homem” (sinônimo de espírito ou
da alma).
24. “Mas eu vos digo, e aos restantes
que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina, e não conheceram,
como dizem, as profundezas de Satanás, que outra carga vos não porei”.
I. “...As profundezas de
Satanás”. Os mestres gnósticos atribuíram à sua doutrina o
caráter de “profundidade”, e a “mulher Jezabel” invocava para sua doutrina o
mesmo sentido. De acordo com a expressão “profetisa” encontrada no versículo
vigésimo deste capítulo, esta senhora, Jezabel, era portadora de uma “teomania
aguda”: espécie de loucura, em que o doente se julga Deus ou por ele inspirado.
1. Na igreja de Tiatira existia
dois grupos distintos: (a) Os cristãos verdadeiros; (b) Os que se gloriavam de
conhecer “as profundezas de Satanás”. Paulo encontrou quatro grupos na igreja
de Corinto. Porém é evidente que aqueles eram crentes em Jesus; o grupo de
Jezabel não (cf. 1Co 1.12). Ad. a: Os legalistas: o herói deles era Pedro: Ad.
b: Os intelectuais e filósofos: o herói deles era Apolo. Ad. c: Os liberais: o
herói deles era Paulo. Ad. d: Os cristãos: o herói deles era Cristo (1Co 1.12;
3.4 e ss). Os diversos grupos mencionados neste versículo, podem ser também
visto assim: Ad. a: O partido judaizante (os seguidores de Pedro). Ad. b: O
partido dos intelectuais: (os seguidores de Apolo). Ad. c: O partido da
liberdade (os seguidores de Paulo). Ad. d: O partido dos exclusivistas (aqueles
que diziam: “sou de Cristo”).
25. “Mas o que tendes retende-o até
que eu venha”.
I. “...O que tendes retende-o”. esta expressão “retende-o” vem do
verbo “reter”, e tem no original, o sentido de “guardar”, “conservar”, etc.
Deve ser aplicado no sentido de “guardar” aquilo que é precioso como: A palavra
de Deus. Sl 119.11; Os mandamentos da lei divina. Mt. 19.17; A fé. 2 Tm 4.8,
etc. Note muito bem, este versículo, voltemos a ele. É o que diz a senhora M.
S. Novah: Deste versículo, aparentemente sem comentário podemos dizer que nos
prova a veracidade de que as cartas não foram escritas somente para os crentes
do tempo de João, o Apóstolo; pois aqueles fiéis, há muito, que já morreram e o
versículo 25 diz: “O que tendes retende-o ATÉ que eu venha”. É o divino
convite. É o apelo de Cristo. As últimas cartas do Apocalipse (dentre um total
de sete), todas possuem características da Igreja cristã dos “últimos tempos”;
portanto, todas elas, de alguma maneira, lançam olhos para o fim de nossa era,
ou seja, para a vinda de Jesus (1 Ts 4.13-17).
26. “E ao que vencer, e guardar até
ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações”.
I. “...poder sobre as nações”. O texto em foco, lembra-nos o
Salmo segundo onde lemos: “Pede-me, e eu darei as nações por herança, e os fins
da terra por tua possessão” (v. 8). Essa é uma promessa relativa ao Milênio,
estando associada a Ap 2.4, 6. O reino que foi rejeitado pelos judeus, ainda
será realizado e será inaugurado quando da segunda vinda (parousia) de Cristo.
A promessa é que o crente, terá posição de poder naquele reino: os mansos
herdarão a terra. As “obras” mencionadas neste versículo são obras de Cristo e
não as nossas, porquanto, o crente, as cumpre em seu nome, mediante o impulso
dado por Ele. As “obras” de Cristo fazem contraste com as “obras” de Jezabel,
aludidas no versículo 22 deste capítulo. As dela, são repugnantes; as de
Cristo, são desejadas!.
27. “E com vara de ferro as regerá: e
serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai”.
I. “...e serão quebradas comovasos...”. O presente versículo fala do
governo milenial de Cristo sobre a terra (Ap 20.1 e ss), quando as nações serão
“regidas com vara de ferro”. Isso não quer dizer um reino ou governo de extrema
“dureza”, mas, sim, um método inquebrantável (Sl 2.8-9; Ap 12.5). Naturalmente,
o texto não limita esse governo aos mártires, embora, em outros contextos,
estejam eles especialmente em mira, por terem sido mortos pelo Anticristo, cuja
vitória será total e completamente revertida. O fato de os mártires retornarem
para governar a terra onde foram tratados com o opróbrio, é a reversão dos
crimes do Anticristo, o homem do pecado (2Ts 2.3; Ap 20.4). A interpretação
geral, neste versículo, é que segundo as promessas de Cristo, que este poder
“sobre as nações” será extensivo aos mártires e aos santos de todos os tempos:
a garantia é para “o que vencer” (cf. 2.7, 11, 17, 26; 3.5, 12, 21).
28. “E dar-lhe-ei a estrela da
manhã”.
I. ‘...a estrela da manhã”. Para os ímpios: Jesus é a “luz do
mundo” (Jo 1.9; 8.12); para Israel: Ele é “O Sol da Justiça” (Ml 4.2); para sua
Igreja: Ele é “a resplandecente Estrela da Manhã” (Ap 22.16). Seja como for,
Cristo é “tudo em todos”. Este será um títulos que trará o Filho de Deus no dia
de sua vinda para o arrebatamento. Em Ap 22.16, o próprio Cristo é identificado
como “A resplandecente estrela da manhã”. Não pode haver dúvida razoável, pois,
que Ele também é aquela figura central. Para os antigos povos, a estrela da
tarde (ou vespertina) simbolizava a morte, mas a estrela da manhã simbolizava a
vida que é o próprio Cristo. Ao vencedor, Jesus promete dar-lhe a estrela da
manhã. Isto é, Ele mesmo! Nos Evangelhos ele deu-se por todos os pecadores.
Agora Ele promete dar-se novamente, porém apenas ao vencedor!. Essas palavras
de Cristo, têm seu fundo histórico nas palavras de Dn 12.3, onde diz que os
próprios justos ...refulgirão como as estrelas...”. O sentido é que os crentes
entrarão na glória celeste e serão glorificados com o resplendor do mundo
vindouro de Deus (1 Jo 3.2, etc).
29. “Quem tem ouvidos, ouça o que o
Espírito diz às igrejas”.
I. “...o que o Espírito diz...”. O leitor deve observar que essa é
uma expressão que figura em todas as cartas do Apocalipse, chamando a atenção
dos leitores para a solene necessidade de darem atenção às palavras inseridas
neste livro. “A mulher Jezabel e seus filhos prosseguirão tal como são, mas o
“resto”, o remanescente, ouvirá” (newll). Cristo, e que seja ela uma influência
poderosa o nosso coração e sobre a nossa vida”. Possuímos discernimento
“espiritual” e a sensibilidade necessária para “dar ouvidos” ao que foi dito?
“...se ouvirdes hoje a sua voz (como diz o Espírito Santo), não endureçais os
vossos corações” (Hb 3.7-8). Esses são os “ouvidos” de que precisamos. Se os
temos, então, que os usemos!!!.
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