O “homem” o ser que olha para cima, tornou-se
criatura em crise, quando perdeu o caminho. Esta trágica experiência aconteceu
quando “o que olha para cima” desviou-se do caminho da vida e tornou-se “o que
olha para baixo”, ou “o que olha para dentro”. Desviou-se do “caminho da vida”
para o caminho “caminho da morte”. Deixando a luz, enveredou-se para as trevas.
Deixando o centro, tornou-se excêntrico. Não é de se admirar que o relato
divinamente inspirado o descreva nesse estado como “perdido”.
I) APÓS A QUEDA O HOMEM VIVE EM MEIO A
IMPULSO CONFLITANTES
1. O impulso ascendente em direção ao ideal
original.
2. O impulso descendente em direção à existência
mesquinha, à escravidão da vida sensual;
3. O impulso para dentro em relação aos seus
próprios desejos, sentimentos e ambições.
4. Foi em meio a essas contradições da vida que
Deus, em Cristo, apareceu. Pois o Homem se destruía e, meio a tais conflitos.
Então, Deus num ato de amor e sacrifício, tomou a si a responsabilidade do
resgate. “Deus estava em Cristo reconciliando o mundo”, diz Paulo (2 Co. 5.19).
II) A CRUZ DE CRISTO SE TRANSFORMOU NA PODEROSA
SALVAÇÃO DE DEUS PARA NÓS PECADORES
Na cruz,
Jesus com os braços estendidos como num tremendo abraço, apoderou-se de nossa
vidas em ruínas e, por seu poderoso ato de amor, condenou a hostilidade da
morte, libertando os cativos.
1. A cruz se transformou na poderosa salvação de
Deus aos homens:
(1) Pela sua origem (Gl.
4.4,5). Pondo cobro em nosso desespero de querermos alcançar a Deus através de
nossos fúteis esforços humanos para parecermos bons, apontando o novo e
revitalizante caminho à comunhão com Deus.
(2) Pela profundidade do seu alcance- indo além
das nossas próprias raízes da nossa depravação e perdição, destarte lidando com
as nossas necessidades mais profundas da dilapidação moral, e livrando os
coxos.
(3) Pela sua penetração interna - substituindo
o nosso centro incorreto, em razão do qual nos tornamos egocêntricos, pelo
centro correto - Jesus Cristo - que nos torna cristocêntricos, e nos
livra da nossa fragmentação interna. A cruz propicia integridade interna .
(4) Pelo seu alcance externo - removendo
os elementos conflitantes de nossas relações com os companheiros e com o mundo
como um todo.
Eis,
portanto, a centralidade, a esfericidade, a crucialidade da Cruz (o amor
sacrificial de Deus em Cristo) na partilha das Boas Novas com o mundo
(Evangelização) que ele mesmo criou.
III) A CRUZ NO APECTO PRÁTICO DA EVANGELIZAÇÃO
1. A cruz é a mensagem da evangelização. Não
existe fé cristã sem cruz. O cristianismo nasceu na cruz. Foi o amor na Cruz do
Calvário que rompeu todas as barreiras do orgulho cultural, nacional, racial
e intelectual, as quais sufocam as aspirações religiosas com polarizações
humanísticas (antropocêntricas).
(1) A Cruz destaca a desesperada necessidade
moral do homem.
(2) A Cruz destaca a seriedade com que Deus
tratou nossos pecados.
2. A Cruz é a forma motivadora da
evangelização. É pela luz da Cruz
que as escamas caem de nossos olhos, e começamos a enxergar a maravilha do seu
incrível amor de redenção, e a completa desgraça de nossa pecaminosidade.
3. A Cruz é a inspiração da evangelização. A
Cruz é a carne, os ossos e a batida de coração da evangelização. Se desviar-se
dessa pulsação vital, o que restará da evangelização será, inevitavelmente, um
exercício estéril de declarações de fé, todas habilmente elaboradas mas sem
vida, e destituídas de poder para curar vidas e relações rompidas.
4. A Cruz o preço da evangelização. De
acordo com o relato bíblico, as Boas Novas se converteram em realidade viva e
prática para nós, homens, quando aquele que era igual a seu pai “esvaziou-se”
de toda glória, a fim de vir partilhar nossa humanidade. “O poder regenerador
do perdão depende do seu preço”. (James Denney)
5. A Cruz é a força de unificação da
evangelização. Somente através da visão constrangedora do Cristo
crucificado, pode a igreja cristã arrepender-se das desafortunadas e
enfraquecedoras divisões e divisibilidade de suas fileiras, do desperdício de
sua força humana e da corrosiva dispersão de seus materiais. É preciso ter uma
visão nova das palavras de nosso Senhor: “Aquele que poupa perde” mas “o que
abre mão ganha”. (Rm. 8.32)
6. A Cruz é a força atrativa da evangelização.
É o próprio Senhor Jesus quem atraiu a atenção de seus discípulos
perplexos, ao fim de seu ministério físico, como está registrado no Evangelho
de João (JO. 12.32): “...e eu, quando for levantado na terra (cruz), atrairei
todos a mim mesmo”.
Não foi por
acaso que Paulo disse: “Mas longe de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso
Senhor Jesus Cristo”.
Uma linda aula! Permita-me compartilhar em meu blog. www.pregaioevangelho.blogspot.com
ResponderExcluirQue Deus abençoe pastor Esdras.
@pregaievangelho
www.facebook.com/pregaoevangelho
Quando desejamos ‘Mazal Tov’ a alguém, estamos lhe dando uma bênção; que essa gota de inspiração da sua alma acima não se dissipe, mas sim tenha um efeito positivo e duradouro, que desse evento no alto você leve sua vida com mais consciência. Você deve estar ciente das bênçãos em sua vida e estar pronta para receber mais e mais. Em outras palavrsa: Mazal Tov!
ResponderExcluirMeus parabéns você chegou a Terra Santa estou mui feliz.
Moisés Barbosa seu amigo de fé