Adão e Eva foram pessoas reais, ou apenas um mito?


E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou (Gn 1.27).


PROBLEMA: Muitos eruditos modernos consideram os primeiros capítulos de Gênesis como um mito, e não os tomam como históricos. Mas a Bíblia parece apresentar Adão e Eva como pessoas reais, que tiveram filhos, dos quais todo o restante da humanidade proveio (cf. Gn 5:1ss).

SOLUÇÃO: Há uma boa evidência para crermos que Adão e Eva tenham sido pessoas reais.

Primeiro, Gênesis 1-2 apresenta-os como pessoas reais, e até mesmo narra os importantes acontecimentos de suas vidas (o que é histórico).

Segundo, eles tiveram filhos que foram pessoas reais, que também tiveram filhos reais (Gn 4:1,25; 5:1ss),

Terceiro, a mesma frase ("são estas as gerações de") usada para registrar dados históricos posteriores em Gênesis (6:9; 9:12; 10:1, 32; 11:10, 27; 17:7, 9) é empregada com respeito a Adão e Eva (Gn 5:1).

Quarto, cronologias posteriores do AT colocam Adão no topo da lista (1 Cr 1:1).

Quinto, o NT põe Adão no início da lista dos antecedentes de Jesus (Lc 3:38).

Sexto, Jesus referiu-se a Adão e Eva como os primeiros "macho e fêmea", fazendo da união física deles a base do casamento (Mt 19:4).

Sétimo, Romanos declara que a morte literalmente reinou no mundo trazida por um "Adão" literal (Rm 5:14).

Oitavo, a comparação entre Adão (o "primeiro Adão") e Cristo (o "último Adão") em 1 Coríntios 15:45 manifesta que Adão é tomado literalmente como uma pessoa histórica.

Nono, a declaração de Paulo de que "primeiro foi formado Adão, depois Eva" (1 Tm 2:13) revela que ele fala de uma pessoa real.

Décimoé lógico que teve de haver um primeiro casal real de seres humanos, macho e fêmea, pois, caso contrário, a raça humana não teria como começar a existir. A Bíblia chama a esse casal, que de fato existiu, de "Adão e Eva", e não há por que duvidar de sua real existência.

GEISLER, Norman & HOWE, Thomas. Manual popular de dúvidas, enigmas e “contradições” da Bíblia. 6.ed. São Paulo: Mundo Cristão, 2001.

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