O TRIUNFO DA GRAÇA - LUCAS 7: 36-50

Nesse texto Jesus nos mostra a diferença que há na graça de Deus revelada em e através de Jesus Cristo e a religião sem a graça.

I)      A GRAÇA NÃO DISCRIMINA;
O texto diz claramente que a mulher era pecadora e Jesus sabia disto. A Religião, incrimina: Qual a origem? Quem é esta mulher? Qual a sua condição.

II)     A GRAÇA É ESCATOLÓGICA 
Aponta para o futuro e as maravilhosas promessas de Deus; Jesus estava vendo o que a graça de Deus e o poder do Espírito Santo poderia fazer na vida daquela mulher. A religião é arqueológica tem os olhos no passado, os fariseus estavam vendo o que ela havia feito, considerando apenas o passado, calculando todos os seus pecados, pesando todos os seus erros, somando todas as suas falhas e dizendo para ela a sua dívida não há quem pague, porque não sabiam o valor do sangue redentor do cordeiro, que podia pagar qualquer dívida, que podia remir qualquer pecado, que podia pagar qualquer preço.

III)    A GRAÇA, É BASEADA NA FÉ (Vai, a tua fé te salvou).
Ao proclamar a absolvição da mulher a única coisa que Jesus levou em conta foi \a fé que aquela mulher demonstrou, com o seu ato de arrependimento e de humilhação e desprendimento. A religião se baseia nos méritos humanos, nas suas obras meritórias. Ao olhar para aquela mulher os fariseus pensavam esta não é digna de estar nesta casa, esta não é digna de salvação. Ela não faz as orações que nós fazemos; ela não faz os jejuns que nós fazemos; ela não vai a sinagoga, não vai ao templo oferecer nem uma pomba em sacrifício.

IV)   A GRAÇA GERA O ARREPENDIMENTO E PRODUZ PAZ
A mulher lavou os pés de Jesus com a suas lágrimas. Aquele arrependimento era sincero, não era um arrependimento de palavras, mas um derramar da alma, foi uma das demonstrações de arrependimento mas sincera e mais belas que a Bíblia registra. Jesus diz: ela regou os meus pés com lágrimas. A religião gera a culpa e o desespero. Os fariseus não admitiam que aquela mulher viesse a poder ter uma nova vida, uma transformação. Para eles ela deveria levar por toda a vida o fardo dos seus pecados e viver em desespero.

V)    A GRAÇA GERA A GRATIDÃO E AMOR
A mulher ungiu os pés de Jesus com um perfume precioso, lava-os com a suas lágrimas, enxuga-os com os seus cabelos; A Religião gera a crítica (se este fora profeta). Os fariseus por causa de sua religiosidade chegaram a condenar e a criticar atitude de Jesus Cristo.

VI)   LIÇÕES QUE PODEMOS APRENDER
1.  Jesus é o nosso modelo de aproximação dos pecadores. Ele foi compassivo e misericordioso porque veio para curar os doentes; veio para buscar os perdidos; veio para libertar os cativos.
2.  Observe que Jesus foi muito mais duro com os religiosos do que com os pecadores.
3.  Ao se defrontar com determinadas situações, procure imitar a Jesus Cristo, procure entender como ele agiria se estivesse em seu lugar.
4.  Pense nas características da graça:
5.  A graça não discrimina porque Jesus não salva baseado em nossos méritos.
6.  Não olhe para o que a pessoa é; mas o que Deus pode fazer na vida dela.
7.  Lembre-se que a fé é o instrumento que Deus usa para aplicar em nós a sua graciosa salvação e esta é um dom de Deus.
8.  Pense que o maior pecador, pode vir a ser o melhor pregador. O exemplo da mulher samaritana que de pecadora, se transformou em evangelista ao chamar a cidade para ouvir a Cristo.


Lembre-se que o incrédulo de hoje, pode ser o seu irmão amanhã. Você não conhece o caminhos nem os pensamentos de Deus. Devemos estar atentos para que as nossas posições não nos coloquem em um lado oposto ao que Cristo está. Gostaria de concluir com a história de um homem chamado Alfredo Colom. Ele era um juiz na Guatemala, porém vivia desprezado por que a sua vida havia sido arruinada pelo álcool. Costumeiramente ele era motivo de chacota e de desprezo. Até que um dia, um índio se aproximou dele e disse: seu Alfredo, que Deus lhe abençoe. Alfredo, ficou pensando naquilo que havia ouvido mesmo estando embriagado, pois há muito tempo ninguém se aproximava dele a não ser para zombar. Ele pensou: esse índio, tem algo de diferente. Descobriu que ele era evangélico e no domingo estava em uma igreja, tomando uma decisão ao lado de Cristo. Ele se tornou um pregador do evangelho e compositor de mais de 2.000 hinos, sem nunca ter estudado música, dentre os quais "Pés Divinos" é o mais conhecido entre nós.

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